castelo 16ª Bienal de Cerveira . 2011



ações

série de três ações realizadas em 2011, durante a 16ª Bienal de Cerveira, em Portugal . 2011

A série de ações, numeradas em referência às experiências de Flávio de Carvalho, são realizadas desde 2010, em ambiências distintas, públicas, e ativadas sempre por anônimos.

Work in progress por definição, as tripas (as tiras de papel escritas/impressas) dispõem-se a sugerir o caráter essencial da comunicação intersubjetiva: uma troca que jamais se dá por completo.
Da fita compartilhada pelo grupo, que passa de mão em mão, e não retorna, o escritos passam inalcançáveis em sua totalidade Da leitura falha são passíveis de restar apenas imagens próprias, elaboradas ou construídas a partir das palavras agrupadas em memória pelo leitor. O texto é recriado por aquele que lê, atravessado pelo outro, não somente no que diz respeito à ambiência, mas no que diz respeito a trocas de olhares, toques, gestos exigidos para a interlocução via dispositivo tripa. A duração da experiência coletiva permite a criação de mínimos ecossistemas, efêmeros.

As imagens aqui apresentadas são da experiência realizada em 2011, durante a 16a Bienal de Cerveira, no Fórum do evento. Intenções, reações, nós e caminhos diferentes se dão no tempo, a partir dos mesmos escritos, das mesmas palavras impressas, familiares apenas pela paisagem que compartilham.


fórum 16ª Bienal de Cerveira . 2011









parque 16ª Bienal de Cerveira . 2011
© 2019 Paula Scamparini